André Navarro
Pecuaristas da região do Pantanal vêm concentrando o trabalho dos últimos dias na retirada do gado que ficou dentro d'água. A planície foi alagada rapidamente e, muitos produtores, foram pegos de surpresa sem ter tempo para retirar os animais, em sua maioria vacas e bezerros, já que a região tem como carro chefe a cria e a recria.
A Embrapa já emitiu alerta para uma das maiores cheias do Pantanal este ano. O pico, que é quando o rio Paraguai atinge o seu nível máximo na régua da Marinha, em Ladário, deve acontecer, segundo o pesquisador Carlos Padovani, até 4 de junho.
O trabalho é duro devido à dificuldade de locomoção. Onde os peões andavam à cavalo, hoje o trajeto só pode ser feito de barco. A boiada, em muitos trechos, tem que nadar até chegar em áreas altas e secas. Esse serviço é conduzido por profissionais experientes para evitar que o gado se afogue.
O produtor Rodrigo Ceni postou o vídeo abaixo no grupo da Leiloboi, leiloeira que opera na Fazenda Novo Horizonte, na região da Nhecolândia, de propriedade de Carlos Guaritá.
O grupo serve como apoio aos pecuaristas que se comunicam por ele e sempre estão dando notícias a respeito de chuvas, de trechos de tráfego com problema e até mesmo de regiões alagadas, como é o caso do vídeo de Ceni.
Hoje praticamente todo o Pantanal está ligado ao mundo pela internet, na maioria das vezes que chega até as fazendas via rádio. A telefonia celular também funciona, mas ainda com muita dificuldade, mas os avanços da tecnologia vêm aproximando o homem do campo das cidades.
Até o final da primeira quinzena de fevereiro a Embrapa deve emitir novo boletim com novas previsões a respeito da cheia de 2018 que pode ser das maiores já registradas. O volume de água que inunda a planície depende do volume de chuvas no Alto Pantanal, que este ano foi vigoroso.
Corumbá, em Mato Grosso do Sul tem o segundo maior rebanho de gado de corte do país, com um número estimado em quase dois milhões de cabeças. Só perde para São Félix do Xingu, no Pará, que tem 2,2 milhões.
Assista ao vídeo:
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Muitos animais ficam presos na lama ou na vegetação (Fotos: Reprodução do vídeo de Rodrigo Ceni) |
Pecuaristas da região do Pantanal vêm concentrando o trabalho dos últimos dias na retirada do gado que ficou dentro d'água. A planície foi alagada rapidamente e, muitos produtores, foram pegos de surpresa sem ter tempo para retirar os animais, em sua maioria vacas e bezerros, já que a região tem como carro chefe a cria e a recria.
A Embrapa já emitiu alerta para uma das maiores cheias do Pantanal este ano. O pico, que é quando o rio Paraguai atinge o seu nível máximo na régua da Marinha, em Ladário, deve acontecer, segundo o pesquisador Carlos Padovani, até 4 de junho.
O trabalho é duro devido à dificuldade de locomoção. Onde os peões andavam à cavalo, hoje o trajeto só pode ser feito de barco. A boiada, em muitos trechos, tem que nadar até chegar em áreas altas e secas. Esse serviço é conduzido por profissionais experientes para evitar que o gado se afogue.
O produtor Rodrigo Ceni postou o vídeo abaixo no grupo da Leiloboi, leiloeira que opera na Fazenda Novo Horizonte, na região da Nhecolândia, de propriedade de Carlos Guaritá.

Hoje praticamente todo o Pantanal está ligado ao mundo pela internet, na maioria das vezes que chega até as fazendas via rádio. A telefonia celular também funciona, mas ainda com muita dificuldade, mas os avanços da tecnologia vêm aproximando o homem do campo das cidades.
Até o final da primeira quinzena de fevereiro a Embrapa deve emitir novo boletim com novas previsões a respeito da cheia de 2018 que pode ser das maiores já registradas. O volume de água que inunda a planície depende do volume de chuvas no Alto Pantanal, que este ano foi vigoroso.
Corumbá, em Mato Grosso do Sul tem o segundo maior rebanho de gado de corte do país, com um número estimado em quase dois milhões de cabeças. Só perde para São Félix do Xingu, no Pará, que tem 2,2 milhões.
Assista ao vídeo:
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