Não experimentem droga nenhuma, elas são venenosas e podem ser fatais
André Navarro - Hoje completa um mês que estou sem fumar. Agora entendo perfeitamente porque dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Aliás, às vezes dá até umas cacetadas na gente para que os ignorantes, como eu, possam entender. Foi preciso o coração ameaçar parar de vez para que eu tomasse juízo. E olha que, com 51 anos de idade, já era para ter tomado faz tempo. Mas, nunca é tarde para ser feliz, não é mesmo?
Olha, fácil não é. Durante 40 anos de minha vida ele foi o meu companheiro, o meu parceiro. Estava ali comigo nas horas difíceis e nos bons momentos, nas comemorações ou nas decepções. Perdia as namoradas, mas ele ficava a me consolar. Alguns amigos se foram e ele, cada vez mais se fazia próximo.
Poxa, como é difícil de entender que o capeta sempre se mostra como amigo para acabar com o que temos de bom. Mas, enfim acho que entendi. Estou comemorando um mês sem fumar, embora saiba que não estou completamente livre desse mal. Sei que o vício é tão nocivo que tende a voltar a qualquer momento e todo cuidado é pouco.
Àqueles que fumam, digo que não sou o ex-fumante chato que fica falando que tem que largar, que faz mal, que o cheiro é horrível, que você pode morrer, que entope as artérias e faz falir o coração, que pode causar câncer de pulmão, de garganta, de boca. Não, eu acredito que, quem fuma sabe de todos esses problemas e assume os riscos das doenças. Mas, uma coisa eu posso dizer e, isso, com a experiência de quem passou por um infarto ao ponto de ter que fazer uma angioplastia: não é nada agradável passar por um momento delicado onde a linha entre a vida e a morte se torna fina demais.
Aos adolescentes e jovens, eu dou um conselho, não experimentem, não queiram saber que gosto tempo. E digo mais, se o cigarro vicia de uma tal forma que muitos só o largam quando vêm a morte de perto, imaginem então as drogas mais potentes como a maconha, a cocaína, o crack. Não experimentem, não vale a pena e, normalmente, basta apenas uma vez, uma pegada para que o resto da vida se torne de dependência e nocividade.
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