Ponte do Morrinho permanece com vãos abertos

Estrutura corre risco de desabar se conserto não for feito


Rampa do lado esquerdo da ponte se sustenta nas pontas dos pilares

André Navarro - A ponte sobre o rio Paraguai, no Porto Morrinho está com sérios problemas estruturais e corre risco de desabamento. Embora técnicos e engenheiros tenham liberado a travessia, sem restrições, os reflexos das avarias são visíveis e denunciam a situação instável em que a ponte se encontra depois de ter sofrido duas pancadas de navios paraguaios. 

No ano passado o tráfego sobre a ponte ficou restrito e só podia ser feito em um sentido. A velocidade foi regulada para 20 km/h e os motoristas tiveram que ter cuidados redobrados. O Governo do Estado, responsável pela estrutura, afirnou ter feito os consertos e garantiu que a travessia é segura e não oferece riscos. 

Entretanto, os trabalhos não foram concluídos e equipes permanecem no local em busca de novas soluções, não só para rejuntar a plataforma que está bem na pontinha dos pilares e acabar assim com os vãos, como para evitar que novos abalos possam provocar danos à estrutura de concreto. 

São 1370 metros de travessia sobre o rio Paraguai na região conhecida como Porto Morrinho, um dos lugares mais bonitos do Pantanal. Motoristas que viajam entre Corumbá e Campo Grande, ou em sentido contrário, pela BR-262, só têm a opção da ponte para concluir o trajeto. Ela vida a 72 km do centro urbano de Corumbá. 

Pelo rio o acesso é rápido para regiões importantes como Porto Esperança e Forte Coimbra, correnteza  abaixo e Albuquerque e Porto da Manga, correnteza acima.   

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