Foto: José Luiz
André Navarro - Produtores rurais do Pantanal estão preocupados com a situação dos rios na região mais inundável do planeta. É que a bacia nem terminou de vazar ainda e as chuvas dos últimos dias já causaram a elevação dos níveis em algumas réguas de medição da Marinha.
Um bom exemplo é a régua de Ladário que fica no complexo do sexto distrito naval. Nesta época do ano, o normal seria que ela estivesse por volta de um metro, mas a altura hoje é de 2 metros e 58 centímetros, 5 centímetros a mais do que ontem.
O presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Leite, disse que, se realmente o rio Paraguai voltar a subir antes da vazante, os pecuaristas terão prejuízos. É que as pastagens nativas não poderão ser utilizadas.
Um ponto de medição que serve como parâmetro para a cheia da bacia é Bela Vista do Norte na divisa com o Mato Grosso. Lá o rio Paraguai subiu de ontem para hoje 2 centímetros, ficando em 3 metros e 52 centímetros.
Ainda não se pode considerar que o Pantanal deu início ao período de cheia, mas são as chuvas que ocorrem na região no final do ano que normalmente determinam o alagamento da planície.
Pantaneiro é acostumado com este ciclo, quando enche o gado é levado para regiões mais altas e, quando seca, o que não aconteceu ainda este ano por completo, os rebanhos são trazidos de volta para as pastagens nativas que rebrotam com muito mais nutrientes.
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