André Navarro - Uma das mais queridas escolas de samba de Corumbá, uma das maiores e melhores do centro-oeste brasileiro, detentora de 15 títulos e de elogios esplendorosos. Essa escola mexe com o meu coração e com o coração de milhares de pessoas apaixonadas pelo carnaval, aquelas que torcem pela vila e mesmo aquelas que não torcem, mas admiram o show que a a Mamona sempre deu na avenida. Podemos dizer que a Vila Mamona, e isso plagiando o grande compositor João Batisa Silva e Souza, é o xodó da cidade. É Batista, mas parece que o gato preto ficou e deu cria nas alas mamonenses.
Depois do décimo quinto título temos amargado muitos problemas. Fomos ao segundo grupo na administração de Daniel Chaim Assef. Sabotagem? Não há como provar, mas existem muitos indícios que levam a crer que faltaram bainas por isso. E se não tivessem faltado, a Vila seria campeã pelas notas dos jurados. Subimos com garbo, na administração de Marcelo Iunes, marcada pela organização e controle. Mário Nenê assumiu no retorno ao grupo especial e parecia que tudo estava bem até que o dinheiro começou a faltar. Além disso a porta bandeira Maria Helena, de mais de 70 anos de idade passou mal na avenida e a Vila perdeu 20 pontos. Voltaria ao segundo grupo se a Liesco não tivesse decidido por um grupo único a partir de agora.
Existem culpados para tudo isso acontecer? Sei lá, pode até ser que existam, mas na realidade, o carnaval tem dessas coisas e fatos como esses acontecem até mesmo no carnaval do Rio de Janeiro, o maior do mundo e por que não aconteceriam no de Corumbá que é apenas o maior do centro-oeste brasileiro? Muita gente que critica não ajuda, muitos que ajudam se encolhem diante das críticas, e não poderia ser diferente, o desespero aflora. Eu mesmo já passei por isso quando fazia parte da diretoria, fui xingado, levei dedo na cara, e isso porque ficamos em segundo lugar, tão somente.
A grande verdade é que todos cobram, todos querem ser donos da escola, mas quando o bicho está pegando realmente é uma meia dúzia que está lá, que põe a mão na maça, o pescoço na guilhotina, a cara a tapa. Eu mesmo não participei de nada este ano e não me sinto em condições de criticar. Entretanto, sei bem das dificuldades de se levar uma escola de 200 mil reais para a avenida. Não é nada fácil e nunca será.
Não vou citar todos os nomes e nem poderia, mas gostaria de enaltecer o trabalho do presidente Nenê da Vila, do carnavalesco Sandro Assef, dos vereadores Marcelo Iunes e Luciano Costa, dois ex-presidentes campeões e, o Luciano com glórias pois este ano até desfilar empurrando carro alegórico desfilou provando o seu amor pela Vila. E não poderia esquecer, de forma alguma, o ex-prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, que cerrou fileiras, ajudou e desfilou e, se não fosse ele, talvez a escola nem tivesse desfilado.
São coisas de bastidores, situações que muitos desconhecem e existem muitas. O casal de mestre sala e porta bandeira, mãe e filho, estava no hotel esperando o dinheiro do pagamento dizendo que se ele não saísse antes, não desfilaria. Deu no que deu, a Maria Helena passou mal levando a Vila a perder 20 pontos. No dia seguinte estava no palco da Praça Generoso Ponce dançando ao som da bateria da Beija Flor e, no outro dia, perdeu o avião por atraso porque não teriam conseguido acordar. Ah! Se eu fosse contar as coisas todas que aconteceram nos bastidores, e mesmo sem estar lá este ano, vivenciando de perto, muita gente ficaria de cabelos em pé, e isso, se eles não voassem da cabeça. Mas vamos ficar por aqui, talvez um dia muitos fatos se transformem em livro. Talvez...
Depois do décimo quinto título temos amargado muitos problemas. Fomos ao segundo grupo na administração de Daniel Chaim Assef. Sabotagem? Não há como provar, mas existem muitos indícios que levam a crer que faltaram bainas por isso. E se não tivessem faltado, a Vila seria campeã pelas notas dos jurados. Subimos com garbo, na administração de Marcelo Iunes, marcada pela organização e controle. Mário Nenê assumiu no retorno ao grupo especial e parecia que tudo estava bem até que o dinheiro começou a faltar. Além disso a porta bandeira Maria Helena, de mais de 70 anos de idade passou mal na avenida e a Vila perdeu 20 pontos. Voltaria ao segundo grupo se a Liesco não tivesse decidido por um grupo único a partir de agora.
Existem culpados para tudo isso acontecer? Sei lá, pode até ser que existam, mas na realidade, o carnaval tem dessas coisas e fatos como esses acontecem até mesmo no carnaval do Rio de Janeiro, o maior do mundo e por que não aconteceriam no de Corumbá que é apenas o maior do centro-oeste brasileiro? Muita gente que critica não ajuda, muitos que ajudam se encolhem diante das críticas, e não poderia ser diferente, o desespero aflora. Eu mesmo já passei por isso quando fazia parte da diretoria, fui xingado, levei dedo na cara, e isso porque ficamos em segundo lugar, tão somente.
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Trabalho duro, mas sem dinheiro não garante desfile campeão |
A grande verdade é que todos cobram, todos querem ser donos da escola, mas quando o bicho está pegando realmente é uma meia dúzia que está lá, que põe a mão na maça, o pescoço na guilhotina, a cara a tapa. Eu mesmo não participei de nada este ano e não me sinto em condições de criticar. Entretanto, sei bem das dificuldades de se levar uma escola de 200 mil reais para a avenida. Não é nada fácil e nunca será.
Não vou citar todos os nomes e nem poderia, mas gostaria de enaltecer o trabalho do presidente Nenê da Vila, do carnavalesco Sandro Assef, dos vereadores Marcelo Iunes e Luciano Costa, dois ex-presidentes campeões e, o Luciano com glórias pois este ano até desfilar empurrando carro alegórico desfilou provando o seu amor pela Vila. E não poderia esquecer, de forma alguma, o ex-prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, que cerrou fileiras, ajudou e desfilou e, se não fosse ele, talvez a escola nem tivesse desfilado.
São coisas de bastidores, situações que muitos desconhecem e existem muitas. O casal de mestre sala e porta bandeira, mãe e filho, estava no hotel esperando o dinheiro do pagamento dizendo que se ele não saísse antes, não desfilaria. Deu no que deu, a Maria Helena passou mal levando a Vila a perder 20 pontos. No dia seguinte estava no palco da Praça Generoso Ponce dançando ao som da bateria da Beija Flor e, no outro dia, perdeu o avião por atraso porque não teriam conseguido acordar. Ah! Se eu fosse contar as coisas todas que aconteceram nos bastidores, e mesmo sem estar lá este ano, vivenciando de perto, muita gente ficaria de cabelos em pé, e isso, se eles não voassem da cabeça. Mas vamos ficar por aqui, talvez um dia muitos fatos se transformem em livro. Talvez...
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