Por Lívia Gaertner (Diarionline)
Dez países sul-americanos terão suas culturas apresentadas nesta 9ª edição do Festival América do Sul (FAS), que acontecerá em Corumbá, entre os dias 26 e 30 de abril e traz como slogan a frase "Soy loco por ti, Corumbá". Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela foram anunciados como os países participantes durante o lançamento da programação do evento na noite de sexta-feira, 23 de março, no Centro de Convenções do Pantanal.
Música, dança, teatro, circo, cinema, literatura, artesanato e artes plásticas integram o cronograma de atividades que se estende pelas cidades vizinhas Ladário (Brasil) e Puerto Quijarro e Puerto Suárez (Bolívia). Mais uma vez, o FAS tem a curadoria compartilhada com o Memorial da América Latina.
Nas atrações musicais, os grupos Sambô e Skank, a cantora Margareth Menezes e o cantor e compositor Milton Nascimento. Sem contar os shows que trarão a marca de integração nos palcos: o brasileiro Moska se apresentará com o argentino Kevin Johansen, já a paraguaia Perla cantará com o brasileiro Renato Borghetti. Compõem ainda a programação musical os grupos e artistas regionais.
Reprodução

Atrações musicais se apresentarão em palco montado na praça Generoso Ponce
Este ano, entre os homenageados estão duas personalidades corumbaenses que se destacaram dentro da arte e da cultura da cidade: a ex-diretora-presidente da Fundação de Cultura do Pantanal de Corumbá, Heloísa Urt, pelo seu ativismo cultural e o músico José Antônio Mônaco Filho, o Badú. Ao lado deles, o escritor uruguaio, Leonardo Garet; o músico Dino Rocha; e Maria Margareth Escobar Ribas Lima, pela sua atuação em defesa do patrimônio histórico de nosso Estado.
Segundo o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, a presença de pessoas importantes para o cenário cultural corumbaense reflete a preocupação da organização em fazer com que referências do local onde o evento é realizado também ganhem destaque.
"A gente não pode esquecer de Corumbá, então nós também consideramos muito no traçado deste evento o gosto corumbaense, a força de Corumbá em todos os níveis, e no aspecto cultural, eu acho que é indiscutível dizer da importância da Helô como ativista cultural. O Badú também pelo seu papel na área musical, onde teve uma atuação marcante. É uma homenagem que o Festival faz à força, ao talento e à personalidade cultural que Corumbá tem e demonstra isso através de seis operários da arte", afirmou ao Diário.
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